terça-feira, abril 22, 2008

Peniche cada vez mais próximo da subida


Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Carlos Brites, de Leiria

GD Peniche: Hélio; Ferreira, Silvestre, Ricardo Viola e Rui João; Paulo Neves, Baba (Silva, aos 45m) e Vasco; Márcio, Marinho (Paulinho, aos 45m) e Emanuel (João Fernandes, aos 81m). Suplentes não utilizados: Pejapes, Diogo, Bruno Costa e Laranja.
Treinador: Bastos Lopes .
Biblioteca: Rogério; Pombinha, Telmo, Ganau e Nuno Jorge; Bruno Conde, Gonçalo (Pedro Joel, aos 75m) e Gapo (Mourato, aos 57m); Tropa, Victor Pombinha (Nuno Gala, aos 57m) e Carlos Carapau.
Suplentes não utilizados: Nuno Saraiva, Louro e Valter
Treinador: Paulo Ribeiro

Golos: 1-0 por Silvestre, aos 18m; 2-0 por Márcio, aos 43m; 3-0 por Emanuel, aos 48m; 4-0 por Ricardo Viola, aos 76m (g.p.).
Acção disciplinar: amarelo para Ganau (19m).

Nada a opor à vitória do Peniche que, ao longo dos 90 minutos, fez um bom jogo e poderia ter selado o triunfo por números mais expressivos. Mas afinal, para além dos quatro golos, acrescente-se algumas bolas na trave, boas movimentações e as mãos que iam aquecendo, quanto mais não fosse pelos aplausos aos protagonistas que falhavam oportunidades sobre oportunidades e, aos mesmo tempo, as emoções ajudavam a esquecer o intenso frio. De resto, diga-se, a vitória ajusta-se perfeitamente à equipa de Bastos Lopes. Foi superior a todos os níveis. Mais madura e inteligente, evidenciou as razões de ser líder. E logo após o apito inicial, foi fácil constatar que o futebol do estádio do GDP só tinha um sentido, ou seja, a baliza de Rogério. A equipa desenvolvia um futebol objectivo e apoiado, com Paulo Neves, Vasco e Marinho a dominarem totalmente o meio-campo e a tentarem servir os seus colegas mais avançados Baba à direita, Emanuel à esquerda e Márcio pelo meio. E logo ao minuto 2, Silvestre falha o golo, num cabeceamento ligeiramente acima da barra. Um minuto depois, é a vez de Márcio, por duas vezes, a errar o alvo. E ainda, aos 12 minutos, seria Vasco a testar a capacidade de reflexos do guardião Rogério ao evitar a abertura do marcador.Perante tal domínio, faltava apenas o golo. E tal ia tardando, não só por alguma sorte mas também pela concentração defensiva apresentada, a espaços com bom controlo de bola mas algo “partida” quando pretendia partir para a ofensiva, sendo presa fácil para os locais. A pressão aumentava e o golo surgiria em breve. Na sequência do sétimo canto apontado por Vasco, Silvestre antecipa-se aos centrais e bate o guardião. Era uma fase de autêntico sufoco em que os homens do Biblioteca não conseguem sair do seu meio terreno e só aos 41 minutos, surgem pela primeira vez na área de Hélio mas Ganau não consegue dar a melhor sequência e remata muito ao lado. Dois minutos depois, Vasco trabalha bem na esquerda, servindo o goleador Márcio que não desperdiça a oportunidade. Uma vantagem escassa perante o domínio exercido.Na segunda parte, o Peniche cedo aumenta a vantagem com um belo golo de Emanuel, parecendo partir para um outro resultado mas tal não viria a acontecer, ficando-se apenas por mais um golo, na transformação de uma grande penalidade através de Ricardo Viola. Com as substituições, o Biblioteca tornou-se mais afoito, foi começando a equilibrar a partida e beneficiando de algum abrandamento dos locais. Mesmo assim, pertenceriam aos locais as melhores oportunidades para aumentar o score, perante um Biblioteca muito aquém do esperado, sendo por vezes uma equipa perdida em campo, sem imaginação, dando a ideia de que pouco mais sabia fazer. Mas sabemos que tem capacidade para muito mais e cumprirá, de certeza, os objectivos da manutenção.A arbitragem mal se deu por ela. Jogo fácil, não complicou…excelente

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